26.10.15

Expo 2015 Milano: Algumas impressões

Ir na Expo 2015 é como trabalho de faculdade. Você tem um bom tempo pra fazer e deixa pra última semana. Eu fazia assim. Não foi diferente e por uma razão ou outra, fomos ontem. Hoje olhando as fotos, buscando no Google as respostas para o que não entendi, posso resumir que você tem poucos minutos pra impressionar com uma mensagem clara, porque o tempo é curto.
Claro que domingo lotado, última semana, você escolhe alguns Países que tem interesse em visitar, mas entra onde tem as menores filas e depois de horas e horas de caminhada durante o dia, faz uma analise do que viu.
A primeira parada obrigatória era o Brasil...Lógico. De todos que eu conhecia e já tinham ido me falaram: Ah, o Brasil tem uma rede. Mas nem fui pesquisar sobre a rede.
Pra subir na rede tinha uma fila de 2:30 hs. Claro que nem cogitamos, mas fomos ver internamente, porque não tinha nenhuma fila. E ai você olha e procura alguma coisa e não entende muito...um laboratório, tudo muito branco...e procura o restaurante porque o Roberto queria comer churrasco...Bom o restaurante abria as 12:30 mas olhando a foto do prato, um deles custava 32 Euros.
Você sai do pavilhão tentando entender o que é que tem no Brasil...sim porque uma sala do Sebrae era de Minas Gerais com até roupa exposta de alguns designers e outras coisas mais...não entendi...já que as palavras chave eram: Tradição, criatividade e inovação, através das quais tantos
Países ao redor do mundo deram sua leitura do passado e presente da alimentação. O objetivo era traçar cenários futuristas da nutrição no Planeta,
Energia para a Vida» é o título da Expo Milano
Hoje lendo sobre o que era o pavilhão do Brasil eu descobri...mas ai me pergunto: Em alguns Países que entramos, não precisava de legenda pra entender o que era e não fui só eu. O Roby também não entendeu nada e não descobriu o que tem no Brasil.
E não é querer fazer critica, mas eu aprendi que nessas situações, você tem pouco tempo pra dizem que é. Se não consegue fazer isso, não da seu recado. Externamente sim é um sucesso, mas e ai? Até agora me pergunto: O que é a rede? Eu li, mas não lembro. A mensagem não entra na minha cabeça. No quesito Arquitetura e design, não tenho criticas. Até porque olhando as fotos do local vazio, são lindas e puro design.
O tema do Brasil: “Alimentando o mundo com soluções”, no pavilhão foi assinado pelo Studio Arthur Casas, em parceria com o Atelier Marko Brajovic (vencedores do concurso promovido pelo Instituto de Arquitetos do Brasil).
É isso. Não é implicancia não. Em todos os pavilhões eu entendi quem eram e o que queriam falar e não me entendi no Brasil.
Não creio que estou com problema.
O Roberto também não entendeu nada.

Mas talvez eu não tenha capacidade pra entender e então peço desculpas pela incapacidade!


 Brasil
 Bélgica

Lituania foi uma experiência muito inspiradora. E em pequenos espaços, alguma coisa extrememante clara e  elegante. 

 E então vamos pro Azerbaijão. Ninguém vai estar lá...depois de uma fila de 1:30 hs quando estávamos quase desistindo...que experiência gratificante e luminosa.
 Árvore da Vida
USA