BLACK SWAN
Como falei na sexta-feira sobre a estréia do filme Black Swan, é e claro que então eu tinha que correr pra assistir. Apesar de falar sobre a saúde mental de suas personagens, suas obsessões, psicoses e demônios interiores, é um lindo filme de arte sobre arte, com toda leveza do balé, a entrega, o amor, obstinação, enfim... Em “Black Swan” podemos seguir a incrível competição que existe no universo do Ballet, e que acaba por fazer mais uma vítima, Beth Macintyre (Winona Ryder), uma bailarina veterana obrigada por Thomas Leroy (Cassel), o encenador, a se reformar depois do público começar a escassear e de estar cansado da mesma estrela.
É um filme sobre o cisne branco e o cisne negro que há nela, em Natalie Portman, indicada ao Oscar como melhor atriz, que dá show – em todos os sentidos. Em uma recente entrevista ela disse que só foi possivel entender o roteiro, e se entregar, quando se entregou ao balé e sentiu na pele os desafios, a sutileza e a entrega necessária em busca de uma dança perfeita.
De uma certa forma, nos faz pensar em muitas coisas, afinal, no Ballet como em tudo na vida a verdade é uma só: Pra viver, temos que aprender a nos reinventar sempre.